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APARTAMENTO NA RODRIGO DA FONSECA

 

Reabilitação

Lisboa . Portugal

Localização > Rua Rodrigo da Fonseca

Projecto > 2017
Fase > Em fase de aprovação - licenciamento na CM-Lisboa
Cliente > Privado

Área > 115 M2

Preço m2 > ...

Recuperação de um apartamento situado no último andar de um edifício construído na década de 30 do século passado.
Localizado na zona de influência da Avenida da Liberdade, construída entre os 1879 a 1886, em Lisboa, o edificio está em área protegida e de Recuperação Urbana usufruindo das vistas sobre o Hotel Ritz construído também naquela altura de expansão da cidade de Lisboa. 

O edificio, composto por rés-do-chão mais quatro plantas, funciona entorno de um núcleo de escadas agora composto com um elevador. A sua construção é realizada através de paredes de pedra e tijolo que suportam uma serie de pavimentos interiores realizados em estruturas de vigas de madeira, gesso nos tectos, soalhos e hidráulicos nos pavimentos. 

O apartamento situado no último piso teve poucas intervenções, sendo de destacar a eliminação da casa-de-banho exterior situada na marquise, fechado por caixilhos de ferro que protegiam a sala interior voltada para o pátio interior, comum a diversos edifícios circundantes.

 

Rua 25 de Abril, da Rua da Olaria e da Rua Primeiro de Maio da aldeia do Sobreiro perto de Mafra. Esta edificação é construída nos primeiros anos do século XX, em pedra da zona, tendo como função inicial albergar os alambiques, os animais e as carroças, sendo ainda visível os arcos das portas por onde entravam, que apareceram no último terramoto sentido na zona.  
Seguidamente o edifício é transformado em habitação e zona de adega, deixando os espaços de estar conectados. Com isto a zona para habitação continua em uso, entrando a adega em ruína.
A planta é formada por dois elementos retangulares unidos por uma pequena abertura na parede de pedra de 60 cm. Existia também uma estrutura de vigas que suportavam algumas atividades na zona superior da adega. A estrutura dos telhados é diferenciada, sendo que uma zona tem uma estrutura atualizada à 30 anos em vigas e vigotas de betão e a outra conserva a estrutura inicial com asnas e barrotes de madeira.
As portas e as janelas existentes são pequenas e do tipo francês, com excepção da zona  de acesso à zona de adega, onde temos um grande arco de pedra - único elemento onde transparece alguma cuidado no tratamento dos vãos da fachada. A chaminé é resultante inicial de um forno exterior já inexistente, que passou a chaminé interior da cozinha.
O projecto foi bastante claro no seu conceito inicial: um atelier que seria inicialmente uma moradia.
Com este propósito o layout foi nascendo diretamente dos espaços em bruto já existentes:
A zona dos dois quartos, sala, cozinha e corredor existentes no primeiro volume de 6 por 5 metros foi diretamente transformado na sala (que seria depois a sala de joalharia), com a recuperação da cobertura de madeira, mantendo as peças em bom estado e substituindo as que já apresentavam debilidade e da mesma maneira foi completamente demolido o teto falso que estava completamente podre, deixando o vão do telhado completamente aberto; A casa de banho foi mantida na mesma zona, assim como as ligações à rede exterior, apenas passando o pé-direito a ir de encontro ao telhado de duas águas. Foi também alterado o seu comprimento, e foi ajustado a sua geometria; A zona de cozinha passou para o espaço ocupado pelo quarto, aproveitando a proximidade com a casa-de-banho e as ligações aí existentes, esta também aproveita a altura completa do vão tendo sido retirado o teto falso horizontal; Os dois quartos surgem agora na zona da adega, ocupando a zona baixa e a zona alta já existente, esta zona situa-se junto ao grande arco, o quarto superior (futuro escritório) tem uma grande velux, e o inferior (futura área de reuniões) além de uma pequena velux.

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